23 de mai. de 2011

Banquinho.

Eu recorro a esse blog sempre que preciso. Minha válvula de escape, sempre. E chegou a hora mais uma vez. Fui de ferro hoje. Aguentei coisas que uma pessoa normal em minha situação não aguentaria. E não derramei uma lágrima. Talvez eu esteja ficando bom nisso, talvez eu esteja me blindando contra essas coisas. Talvez eu só esteja tomando consciência que tudo que eu fantasio é só uma fantasia. É unilateral e fantasioso. Apagar? Não. Esquecer? Acho difícil. Sorrir e deixar pra trás: a melhor das soluções.
E a única coisa que fica evidente é a distância entre os dois corpos no banquinho...

16 de mai. de 2011

Filosofando com o Rapha.

─ Por que eu tenho que gostar dele?
─ Porque você é estúpido, não é culpa sua.
─ Nossa, assim você me ajuda tanto, Rapha!
─ As pessoas gostam de quem as maltratam, ué.
─ Isso eu sei. 
─ E você na verdade se ama e vê nele as coisas que você gosta.
─ Mas eu seria educado e chamaria isso de masoquismo, não de estupidez.
─ Não seria não.
─ Por quê?
─ Por que você é mau.
─ E o que isso tem a ver?
─ Você não ia se importar com as palavras.


Merda. Ele tem razão.

13 de mai. de 2011

Corações alados
Que fracos caem ao chão
Rastejam sem rumo
Alguns quebrados em mil pedacinhos
E procuram em placas
Anúncios
Jornais
Tevês
E internet
A solução.
Quem quebra corações é culpado?
Ou é apenas culpa do destino
Que é irônico
E acha engraçado
Brincar com o amor alheio?
Uma aventura louca
E involuntária:
Eu não pedi para entrar!
E cá estou
Tentando ser poeta
Pois o fato de amar me dá esse direito
E esses corações alados
Tentam encontrar um lar
Antes de caírem ao chão
E morrerem
E quebrarem
E ficarem presos
Na escuridão.