1 de mar. de 2014

Valsa da solidão

São esses movimentos estranhos que distinguem você de qualquer outro.

A dança da vida é aquela que você tem de dançar, mesmo que não saiba. Mesmo que ela pareça um andar de bêbado. Com os pés cruzados, com os passos trocados, com um sorriso no canto dos lábios... A gente dança e a gente segue em frente. Pegamos na mão de alguém e ensinamos a dançar no meio do caminho, mas se nos largam não podemos ir ao chão. Cair jamais! Encontramos os passos na solidão. Dançamos no escuro, até o próximo par. Girando num círculo imperfeito, a vida é bem melhor quando a gente é feliz dançando sozinho.

Girando, dois pra lá, dois pra cá, e de mãos dadas... comigo mesmo. Eu danço sozinho.

Com um sorriso nos lábios.


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