São esses movimentos estranhos que distinguem você de
qualquer outro.
A dança da vida é
aquela que você tem de dançar, mesmo que não saiba. Mesmo que ela pareça um
andar de bêbado. Com os pés cruzados, com os passos trocados, com um sorriso no
canto dos lábios... A gente dança e a gente segue em frente. Pegamos na mão de
alguém e ensinamos a dançar no meio do caminho, mas se nos largam não podemos
ir ao chão. Cair jamais! Encontramos os passos na solidão. Dançamos no escuro,
até o próximo par. Girando num círculo imperfeito, a vida é bem melhor quando a
gente é feliz dançando sozinho.
Girando, dois pra lá, dois pra cá, e de mãos dadas... comigo
mesmo. Eu danço sozinho.
Com um sorriso nos lábios.
Quer me acompanhar?