22 de mai. de 2013

Risos

Longe de mim e cravado na memória. Cada momento, cada vestígio de história. Agarro-me em cada detalhe: a vela acesa, suas mãos nas minhas, a barba arranhando o rosto. E os risos. Os risos involuntários quando nossos olhares se encontravam. Os risos por estar ali. Os risos nervosos, de alguém que lutava contra si mesmo, travando uma guerra consigo mesmo para não se apaixonar. Os risos que deixo para trás, mas fico louco para ter de novo.

Para C.O.

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